O apagão afetou bairros de municípios como Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Várzea Alegre, Mauriti, Missão Velha e Jati.
De acordo com a Enel Ceará, a interrupção ocorreu por volta das 0h32 e foi causada pela atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac), mecanismo de segurança que é de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O fornecimento foi totalmente restabelecido em 33 minutos.

O problema não se restringiu ao Cariri. Estados de todas as regiões do país também registraram queda no fornecimento, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Amazonas.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o apagão foi provocado por um incêndio na subestação de Batelão, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). O incidente gerou uma interrupção de grande porte no fluxo de energia, levando o sistema automatizado do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a realizar cortes programados para evitar um colapso mais amplo.
“O sistema, perdendo uma subestação desse volume de energia, corta programadamente um percentual em cada estado mais próximo e em alguns outros onde é necessário reprogramar a carga”, explicou Silveira, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O ministro reforçou que o apagão não foi causado por falta de energia, mas por um problema pontual na infraestrutura de transmissão. Ele destacou ainda que o sistema elétrico brasileiro foi reforçado nos últimos anos, com investimentos de cerca de R$ 70 bilhões em linhas de transmissão.
“É um episódio pontual que o Operador Nacional do Sistema deu pronta resposta, graças a um moderno sistema de controle”, afirmou Silveira.
Apesar do transtorno, o fornecimento foi normalizado rapidamente nas cidades do Cariri, e até o início da manhã desta terça-feira, não havia registro de danos ou ocorrências graves relacionadas à queda de energia.
Texto: Redação
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