Motociclistas bloqueiam via em Juazeiro do Norte em protesto contra a falta de segurança
Um jovem motoboy identificado como Waldemiro Deodato Neto, de 23 anos, foi assassinado a tiros na madrugada do último sábado (18), na Avenida Padre Círcero, em Juazeiro do Norte (CE). (Instagram) Segundo relatos, dois indivíduos teriam feito o disparo e fugido levando a motocicleta da vítima. (Instagram)

A polícia foi acionada e, conforme as primeiras informações, a moto da vítima foi localizada posteriormente em outro município da região — Barbalha — o que reforça a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). (Facebook)
Em reação ao crime, motoboys e entregadores realizaram um protesto na manhã de segunda-feira (20). O bloqueio ocorreu em uma das faixas da avenida onde ocorreu o assassinato, com buzinas, cartazes e interdição parcial do trânsito, como forma de chamar atenção para o que classificam como “onda de violência e insegurança” contra a categoria. (Instagram)
Contexto & impacto
A morte de Waldemiro reacende o debate sobre os riscos enfrentados por motofretistas e entregadores nas grandes cidades, especialmente à noite ou em ruas mais isoladas. A categoria afirma que, apesar dos apelos, falta reforço de policiamento, iluminação adequada e medidas de proteção específicas. O protesto visou justamente cobrar essas providências das autoridades locais.
Reações das autoridades
Até o momento, a polícia civil do Ceará não divulgou detalhes completos sobre a investigação — como identificação de suspeitos ou motivação conclusiva. A moto está apreendida como parte das diligências. A prefeitura de Juazeiro do Norte ainda não emitiu posicionamento oficial público até o fechamento desta matéria.
Desdobramentos esperados
A expectativa é de que a polícia intensifique as buscas pelos envolvidos, analise imagens de câmeras da região e colha depoimentos de testemunhas. Por parte da categoria, os motoboys aguardam anúncio de medidas de segurança emergenciais — como patrulhamento focado em zonas de entrega, criação de “pontos seguros” para aguardar pedidos à noite, além de campanhas de conscientização.
