Entre os mortos estão líderes do CV procurados por crimes no Ceará; Trakino e Tubarão eram suspeitos da morte de um policial no Pirambu, em Fortaleza.
O Rio de Janeiro vive dias de tensão com os desdobramentos da megaoperação policial que resultou, até o momento, em 128 mortos. As forças de segurança confirmaram, nesta quarta-feira (29), o achado de mais 64 corpos, aumentando o impacto de uma das ações mais violentas dos últimos anos no estado.

Entre os mortos, estão quatro criminosos cearenses identificados como Josigleison de Freitas da Silva (Trakino), Francisco Teixeira Parente (Mongol), Leilson Sousa da Silva (General / 2L / Lelê) e Luan Carlos Marcolino de Alcântara (Tubarão). Todos eram apontados como chefes do Comando Vermelho (CV) no Ceará e estavam foragidos no Rio de Janeiro.
Segundo informações das autoridades, Trakino e Tubarão eram procurados pela morte de um policial no bairro Pirambu, em Fortaleza, além de outros crimes de tráfico e homicídio.
Ainda não há confirmação oficial sobre a morte de Skidun, outro nome de peso dentro da facção que também estaria no Rio.
A operação segue em andamento, e o número de vítimas pode aumentar nas próximas horas. O episódio reacende o debate sobre os limites da ação policial e a escalada da violência nas comunidades dominadas pelo tráfico.
